Capítulo 8: England in the US (Vermont, New Hampshire e Maine)

Olá galera! 

Mount Washington - NH

Primeiramente, peço perdão por não atualizar meu canal há algumas semanas, mas realmente meu tempo tá curto e gravar e editar vídeo leva o tempo que não ando tendo, haha.

Segundamente, quero lembrar que as fotos das minhas viagens são postadas no meu instagram e no meu snap (janaboracini) antes de eu colocar aqui o roteiro, me sigam lá! 

E terceiramente, eu só faço tudo isso de viagem com meu pequeno salário graças ao meu cartão discover. Quem quiser convite, fale comigo! Sei como preencher o formulário e posso ajudar vocês. :) 

Agora vamos lá!

No thanksgiving fiz uma viagem para conhecer o resto da parte da New England que eu ainda não tinha visitado: Vermont, Maine e New Hampshire. Anteriormente eu já tinha ido para Massachussets, Rhode Island e Connecticut (e nessa viagem passei em CT de novo), mas vou falar disso só mais para frente.

Pois bem, resolvi escrever essa viagem agora porque a fiz no fim do outono/começo de inverno e acho útil compartilha-lá já que é a estação que estamos agora. 

Na nossa viagem teve neve, chuva e sol, e mesmo assim foi o máximo! Eu e minhas amigas (Maira, Thais e Mica) alugamos um carro em Cherry Hill, NJ (estado onde moramos), e então subimos sentido Vermont. De onde alugamos o carro até Burlington (cidade destino de VT) foram cerca de 7h. Paramos no meio do caminho em uma town de New York para abastecermos e comermos. 

Em Burlington fomos para poucos lugares porque estava muito frio e era feriado, então tudo estava fechado (snif snif), mas passamos a maior parte do tempo na Church Street Market Place, que é uma graça! Também tem o Lake Champlain e um museu aberto chamado Shelburne. Só para ressaltar, Burlington é conhecida por cervejas também por ser uma cidade universitária, então vale a pena experimentar alguma da região em um pub! 

Church Street Market Place

De lá fomos para Stowe, uma cidadezinha turística maravilhosa. Dormimos na casa da minha miga, Giuliana, e curtimos à noite em um pub local. A cidade é uma graça e cheia de montanhazinhas. Muita gente vai para essa região esquiar. 

Estava nevando a noite e foi um cagaço dirigir na neve (foi a primeira vez que eu dirigi enquanto nevava), mas todo mundo sobreviveu. 

Lucy se refrescando

No dia seguinte de manhã (sexta) fomos para New Hampshire. O destino era as White Mountains e região. 

Primeiramente, fomos para uma cidade chamada Woodstock (não, não é o Woodstock que vocês então pensando, esse Woodstock fica um pouco longe, e, além do mais, os americanos não tem criatividade pra nome de cidade e em todo estado tem cidade com nome repetido). Lá compramos nossos souvenirs (cartão postal, imã, copinhos e afins) e andamos um pouco na neve (como todo bom turista). 

A cidade fica do lado da montanha, então você consegue ver vários resorts de esqui no caminho e paisagens lindas. 

De lá seguimos para o Mount Washington, uma das montanhas mais altas dos EUA! Não fomos até o topo porque tava muito frio, nublado e nebuloso e o por do sol viria cedo, então ficamos com medo de ficarmos presas lá junto com o abominável homem das neves.

As duas fotos foram tiradas no Mount Washington

 Dormimos em um inn fofíssimo (Franconia Notch Inn) em Lincoln, outra cidade no pé da montanha, e acordamos com essa paisagem linda! De lá fomos tomar café da manhã e então seguimos para Portland, no Maine.

Algo que não esperávamos e nos surpreendeu: no caminho para o Maine passamos pelo White Mountains Park, em um ponto que não tínhamos ido no dia anterior, e o mais sensacional é que não é necessário pagar para entrar com o carro lá, e as paisagens que vimos foram fabulosas! Não paramos para ficar tirando foto em todo lugar, mas por essas fotos vocês vão entender o que quero dizer por "fabulosas".

White Mountains

Pois bem, chegando em Portland seguimos para os seguintes lugares (foi praticamente um tour de faróis) Cape Elizabeth, Fort Williams e Casco Bay, Exchange Street e outros lugares em downtown.

Fort Williams

Cape Elizabeth

A noite seguimos para o inn e resolvemos sair para alguma festa no centro da cidade, então nos arrumamos, chamamos um uber e fomos, e, para nossa felicidade, achamos um lugar que tinha cerveja por US$0.99 em uma travessa da Exchange Street (e a cerveja da promoção era a Miller Light)!!!!!!! Foi bem divertido. Ouvi umas histórias bizarras de um povo, inclusive de um cara que foi para a guerra do Afeganistão e ficou me contando o que viu, e um outro homem que passou mal na festa e eu fui inventar de ajudá-lo e fiquei ouvindo a história de ex-alcoólatra dele (parece engraçado, mas na hora foi bem tenso). Quando tava todo mundo 13 fomos embora pro inn e eu e minhas amigas tivemos umas brigas de bêbado, mas depois tudo ficou bem e nos demos o dedinho para fazermos as pazes. ❤ 

Óbvio que acordamos mais pra lá do que pra cá no domingo, mas com muita força tomamos nosso café da manhã e seguimos para Hartford, em Connecticut, para relaxarmos no meio do caminho de volta à New Jersey. 

Próximo ao Capitólio (Capitol avenue)

Foram umas 4h até chegarmos em Hartford e lá ficamos por downtown. Visitamos brevemente o capitólio e as praças ao redor, e, como estávamos com frio (pra variar) e queríamos algo barato, comemos no Panera Bread. 

Capitólio ao fundo + cores do outono

Depois de alimentadas e descansadas seguimos para nossa terrinha felizes e renovadas.

Foi uma das viagens que eu mais descansei, na real. Acredito que pelo fato de o sol se pôr as 16:30 e você ser "obrigado" a fazer coisas mais lights depois desse horário, diferente de quando viajei no verão, que o sol de punha 20:30 e eu e minhas amigas ficávamos macacando até esse horário. 

Algo muito importante: GASTOS.

Pedágio: cerca de US$ 30. DICA: cada uma deu US$ 10 para pedágio e o restante dividimos entre nós.

Gasolina: cerca de US$ 80. Enchemos o tanque quatro vezes e pegamos um carro na categoria INTERMEDIATE, o qual roda melhor em estradas e longas viagens.

Hotel: cerca de US$ 150 (pegamos motels/inns de beira de estrada com double bed - duas camas de casal - então quatro pessoas dormiram facilmente em cada cama) DICA: eu reservo quarto para duas pessoas porque é mais barato, então eu e outra amiga vamos fazer o check in, entramos no quarto, e depois de um tempo as outras vão nos encontrar. Sempre cabe quarto pessoas, mas tenha certeza que você está reservando um quarto com duas camas grandes!

Carro: US$ 296, sem taxa de menor de 25, com seguro e sem limite de milhas. Alugamos pela Enterprise. 

Esses gastos foram divididos por 4 pessoas.

De comida eu gastei cerca de US$ 50 nos quatro dias. Minhas amigas também gastaram mais ou menos isso. 

Eu super recomendo esse roteiro ou pelo menos algo parecido. Considero essa parte dos EUA extremamente linda e receptiva. A arquitetura é fantástica e a história também. Em Portland tem até um pedaço do muro de Berlim (fica em downtown)! Além do mais as pessoas são bem progressistas.

Espero ter ajudado vocês e que tenham gostado! Agora completo 24 estados visitados e vamo que vamo, né.

Não esqueçam de curtir a página do blog no Facebook.

OBS: agradecimentos especiais às minhas companheiras de viagem que tiraram várias fotos que estão aqui s2 (@guimaraes.mah, @thaaistella, @heymicaaa) 

Até breve!

Live well, laugh often, love much.

Capítulo 7: Virginias

VIRGINIA E WEST VIRGINIA ROAD TRIP FOR A WEEKEND

Shenandoah National Park, pico mais alto

Olá, migos! 

Sei que andei sumida nos últimos dias, mas a vida não para, não é? Estava planejando minha viagem de thanksgiving, natal e ano novo, e além disso fazendo meus dois cursos aqui nos EUA, então meu tempo ficou super escasso, mas hoje aqui estou!

Não se esqueçam de se inscreverem no meu canal para ver mais informações sobre as trips e de curtirem a página do blog no facebook para saberem as atualizações. Além disso, não esqueçam que vocês podem me chamar no instagram por direct para tirar qualquer dúvida!

Lembrando que eu só consegui fazer tudo isso de viagem porque fiz o cartão Discover, que me deu crédito de US$ 1000, o que facilitou muito minha vida! Quem quiser convite ou saber como ele funciona, fale comigo. :D

Parque no fall (não fui nessa época, foto por @heymicaaa)

Vou falar de uma das minhas road trips (mais ou menos) recente (aconteceu em setembro). Resolvi não falar agora da minha viagem de trem de Chicago à Austin + New Orleans porque não haveria tempo para escrever tudo, mas queria postar algo, então decidi falar sobre esse roteiro que minha querida amiga Giovana fez um resumo há algum tempo e eu o adaptei para cá. :)

Enfim, essa road trip foi fantástica! Virginia e West Virginia são demais em termos de natureza. Quando fiz essa viagem o outono estava começando, mas uma amiga minha, a Mica, a fez nesse último final de semana e a paisagem já mudou completamente! O legal é ir no outono para ver as folhas coloridas, mas o ruim de ir nessa época (novembro) é que o pôr-do-sol é às 16h30, então não dá para aproveitar tanto quanto quando eu fui, que escurecia só por volta das 19h, mas anyways ,vale a pena!

Então vamos começar. 

Ju, Gi, Jé, Meri e eu s2

Nosso destino era ir para o sul relacionado com onde estávamos (New Jersey e Pensilvânia), então decidimos que todas dormiriam na casa da minha amiga na Pensilvânia, em uma town chamada Chadds Ford, de sexta para sábado.

Sábado de manhã paramos para tomar café da manhã no Mc Donald's (eca) e levamos cerca de 4 horas para chegarmos na Virginia, saindo do sudeste da Pensilvânia. 

Nosso primeiro destino da viagem foi o Shenandoah National Park, e subimos a Skyline Drive, que é uma road de 105 milhas que atravessa o parque inteiro. O legal é parar nos pontos de vista pra olhar a paisagem, comer e fazer hiking.

Quando entramos no parque eu e minhas amigas fomos nos pontos que queríamos para apreciar a paisagem e fotografar, mas pesquisem o mapa do parque antes de ir para economizar tempo e saber o que fazer.

Paramos em um local e perguntamos uma trilha legal com cachoeiras. O parque é dividido e o mapa sinaliza os nomes, então resolvemos ir para a trilha da Dark Hallow Falls, que fica na parte Big Meadows do parque. Essa trilha tem pouco mais de 4 milhas e é de nível difícil.

Como a trilha era muito longa e queríamos sair do parque no pôr-do-sol (que na época era umas 18h30 - 19h), fizemos a trilha até a Rose River Falls e um pouquinho além, o que deu em torno de 3.2 milhas de round trip. 

Rose river no começo do outono (ainda quase verão)

Rose river no meio (indo para o fim) do outono

Durante a trilha, minhas amigas até entraram nas cachoeiras e nos lagos (eu só me molhei um pouquinho porque não queria nadar tanto, haha) e vimos até um bebê urso!

Hello, little bear!

Restaurante no parque

Enquanto estávamos nas montanhas do Shenandoah, resolvemos parar para comer um restaurante lá. O restaurante em si era um tanto fino e as comidas não eram tão baratas, mas a experiência foi boa e serviu para relaxarmos um pouco. Lembro que paguei cerca de US$ 6 em uma sopa de cogumelo (e estava deliciosa!).

Saímos do parque por volta das 20h e decidimos comer no Taco Bell, que era barato e perto do nosso motel.

Passamos a noite em um motel aproximadamente 40 minutos do parque que fomos e que também era mais próximo do nosso destino de domingo.

Domingo seguimos para town chamada Luray, na Virginia, para ir à Luray Caverns. Chegamos cedo (por volta das 10h) e nao enfrentamos quase nada de fila (chegue cedo, pois quanto mais tarde, maior a fila de entrada!). Você só pode comprar tour da caverna e ele dura cerca de 2h (isso significa que você não pode entrar e sair a hora que quiser de lá), mas vale a pena pois o guia explica tudo do lugar e é fantástico saber que as rochas da caverna tem milhares de anos (mesmo) e como se formaram. 

Rochas refletidas na água da caverna. Efeito magnífico!

Depois seguimos para o Harpers Ferry National Park, que fica em West Virginia e faz divisa com os estados de Maryland e Virginia. É 1h25 de onde estávamos. Ao chegar no parque, você pode pegar um shuttle gratuito que leva até a Lower Town em 7 minutos.

Parque no começo do outono

Parque no fim do outono. Mesmo lugar da foto acima. (foto por @heymicaaa)

Vista da town dentro do parque

Se você tiver tempo, pode fazer a Maryland Heights Trail, sentido Overlook Cliff, que leva cerca de 2h ida e volta, e lá de cima você pode ver a town e os três estados. Eu não fiz a trilha porque queria explorar mais da cidade por ela tem muitos resquícios e pontos históricos da Guerra Civil.

Minhas dicas principais são: se programe antes, estipule horários de entrada e saída de lugares, leve snacks para não ter que ficar parando para comer e sejam básicos nas roupas!! Levem só uma mochila com o essencial. Em uma road trip não há tempo para glamour (pelo menos não para tanto glamour, haha).

Nossos gastos foram:

- Gasolina: US$ 64,71

- Pedágios: US$ 17,00

- Hotel: US$ 55,00 (Cool Harbor Motel, Virginia)

- Parque I: US$ 20,00 por carro

- Parque II: US$ 10,00 por carro

Não alugamos carro, fomos com o carro de uma das minhas amigas, mas um aluguel de carro fica cerca de US$300,00 (depende da companhia e das taxas a serem pagar - menor de idade, seguro, milhagem, etc).

Valor total viagem: US$ 166,71

Valor para cada: US$ 33,34

Ademais, cada uma teve seus gastos a mais com comida e com a caverna, que foi US$ 26,00 para cada (carinho, mas vale a pena).

Rio lindo no Harpers Ferry

Espero que tenham gostado e ajudado vocês. Qualquer dúvida, já sabem! Podem falar comigo. 

Capítulo 6: From extreme West to Vegas and Canyons (Califórnia, Arizona, Nevada e Utah)

Hoje falarei sobre uma das road trips mais famosas dos EUA: Califórnia, Arizona e Nevada! E, de quebra, se você tiver folego e vontade, Utah!

Vou tentar resumir esse meu roteiro todo de um modo que a leitura não fique cansativa e que seja super objetiva para vocês, mas para tirar mais dúvidas sobre ela me sigam no Instagram (@janaboracini) e curtam a página do blog no face (https://www.facebook.com/alemdopassaporte/) para mandarem mensagem por lá! :D

Não esqueçam que eu fiz um canal no youtube com vídeos sobre minhas viagens e posto lá semanalmente. Se inscrevam! :)

Enfim, eu fiz esses quatro estados em oito dias (de uma sexta à noite à um sábado à noite). Deu tempo? Deu tempo. Foi cansativo? Muito! Deu trabalho? Com certeza.

Foi uma viagem bem caótica porque eu estava nos States apenas por quatro meses economizei muito dinheiro para não passar aperto nessa viagem. Foi a minha primeira road trip de carro, para valer, e eu não aconselho fazê-la se você não tiver experiência dirigindo ou se estiver com poucas pessoas com você.

Eu fui em um grupo de três pessoas (eu e mais duas), mas aconselho irem em grupo de quatro para terem mais um elemento para ajudar na direção e no planejamento - e não apenas para economizar mais!

Sim sim sim, tive VÁRIOS perrengues nessa trip, entre eles o atraso de NOVE HORAS do meu vôo da Filadélfia para Las Vegas e uma puta ataque de percevejo em um dos Airbnb que fiquei em Los Angeles.

O ataque de percevejo foi péssimo. Eu fui praticamente comida viva enquanto dormia e tive uma alergia horrível quando cheguei em casa após a viagem. Só melhorei depois de duas semanas. Até hoje tenho as marcas das picadas. Fica aí o ENORME CONSELHO de pesquisar DIREITO os lugares que vocês vão dormir. Cautela e pesquisa nunca é demais!!!!

Fora os problemas, foi uma viagem muito boa e, se não fosse por ela, eu não teria aberto minha mente para as outras que vieram depois.

Vamos começar falando de algo extremamente importante e que todos querem saber: valores.

A média da viagem (valores não exatos, mas aproximados) foi não mais de US$1000 para mim, mas claro que isso varia de pessoa para pessoa. Depende de onde você quer ir, o que quer comprar, o que quer comer...

Aqui vão os gastos principais:

Carro: US$700 (com seguro e taxa de menor de idade para 8 dias)

Airbnb em Vegas (2 noites, 3 pessoas): US$120

Airbnb em San Franscisco (2 noites, 3 pessoas): US$200

Airbnb em Los Angeles (2 noites, 3 pessoas): US$150

Airbnb em San Diego (2 noites, 2 pessoas): US$100

Passagens áreas: US$380 ida e volta no TOTAL (de Filadélfia para Las Vegas e de San Diego para Filadélfia, comprei com dois meses de antecedência)

Parques nacionais:

Grand Canyon (Arizona): US$30 por carro/diária

Zion (Utah): US$30 por carro/diária

Gasto com gasolina: 

Enchemos o tanque cerca de 6 vezes. A gasolina nesses lugares são mais caras que na East Coast. Cada uma gastou cerca de US$50.

Gasto com comida:

Compramos snacks para todas e dividimos entre 3. Acredito que cada uma não gastou mais de US$10 com snack.

Sobre comida, paramos para fazer as refeições em poucos lugares, às vezes comprávamos coisas para comer no Airbnb. Não gastei mais de US$30 com isso.

Tours:

Warner Bros. Studios (Los Angeles): US$60

Acredito que o mais importante seja isso. Os valores foram divididos por três pessoas.

Iniciamos a viagem em Las Vegas (Nevada), e depois seguimos para o Grand Canyon e Horseshoe Bend (Arizona. O Horseshoe bend é de graça).

Saímos de casa cedo e ficamos até o fim da tarde nesses parques, então partimos para o Zion National Park (Utah) e voltamos bem à noite.

Fomos no verão, então o sol estava se pondo por volta das 20:30, ou seja, conseguimos aproveitar o máximo do dia.

Grand Canyon

Queríamos ter ido no Antelope (Arizona), mas era US$20 por pessoa e teríamos que esperar o próximo tour (que era dali 2h). :(

Zion National Park

Em Vegas o que fizemos, basicamente, foi andar pela strip o dia todo, entrar em alguns cassinos e, à noite, fomos em uma festa que o DJ Tiesto tocou de graça. Quando você anda pela strip recebe vários convites para pool parties de graça. Não fui em nenhuma porque estava sem tempo, mas parece ser bacana.

De Las Vegas até San Francisco são 8h de viagem de carro. Se preparem porque é bem cansativo. A maior parte da estrada é deserto e é fácil você se distrair ou se sentir sonolento. Sempre tenha um copiloto ao seu lado e dirija com atenção!

Se você quiser fazer uma pausa aventureira no meio do caminho e recarregar as energias, indico ir ao Yosemite National Park. Eu não fui, mas ele fica entre Las Vegas e San Francisco, então não é tão fora de mão.

Em San Francisco não conseguimos fazer tanta coisa quanto queríamos por estarmos muito cansadas e com imprevistos de viagem, mas vimos os pontos principais, como a Painted Ladies, Lombard Street, Pier 39, Golden Gate Bridge e Alcatraz (de longe, poxa vida).

Para você cruzar a Golden Gate precisa pagar uma taxa de US$7.50, a qual pode ser paga online depois de você cruzar o pedágio. Você só pega o pedágio sentido San Francisco, ou seja, se você sair da cidade e for voltar para ela, mas claro que se você quiser não precisa fazer isso.

Big Sur

Saímos cedo para descer o Big Sur (Road 1) depois da nossa estadia em San Francisco. São cerca de 9h de viagem até Los Angeles descendo pela Road 1. Cansativo pra caralho, mas a vista é linda! Vale o esforço.

Paramos em vários vista point e um dos melhores foi a Brixby Bridge.

Cuidado com as paradas! Claro que a ideia de ir por esse caminho é apreciar a vista, mas se você parar em vários lugares pode fazer a viagem mais longa e mais cansativa.

Los Angeles.................................... o que dizer de LA....................

Sinto informa-lhes que eu não gostei de lá, mas essa é a minha opinião! Conheço vários amigos que gostaram. Eu não gostei de lá porque achei extremamente caótico, mal organizado e - pasmem - feio.

Basicamente o que se pode fazer lá é ir no Hollywood Sign tirar uma fotinha, passear pela Calçada da Fama e fazer o tour da Warner (igual eu fiz e AMEI).

No meu tour na Warner vi coisas do Pretty Little Liars, Suicide Squad e Harry Potter, o set de filmagem do The Big Bang Theory e, claro, sets do Friends e o famoso café Central Perk. <3

Os arredores da cidade são mais bonitos, então com certeza você deve ir até as praias de Santa Monica, Venice e Malibu (lugares que eu coloquei no meu roteiro). Dessas praias, a minha preferida foi Santa Monica. Todas elas são próximas de LA, então não é difícil dirigir até lá.

Eu não fui à Disney e para a Universal, mas quem tiver mais tempo consegue ir. As entradas variam de US$90 a US$120, mas lembre-se que não dá para fazer esses parques em menos de um dia.

Antes de ir para San Diego, passamos em Laguna Beach, Orange County. Para quem gosta de praia e lugares mais calmos e phynos é uma boa escolha.

Por fim, terminamos nossa road trip em San Diego. Lá fomos ao Balboa Park, Mount Soledad, La Jolla e Pacific Beach.

Comi um cookie com sorvete e brownie muito bom no Baked Bear (hmmmmmmmm). Experimentem!

Estátua do Beijo em San Diego

Balboa Park

Minhas cidades preferidas da Califa foram San Francisco e San Diego, que ficam totalmente em lados opostos do estado. Se você não quiser ou não puder ir para as duas cidades, com certeza visitar só uma já vale a pena.

Em suma, essa foi a minha viagem!

Espero ter ajudado vocês e tirado a maior parte das dúvidas.

Se tiverem dúvida ou quiserem comentar algo e saberem mais dicas, já sabem, né? :)

Capítulo 0: T de Trump, Temer e Travel more

Se Trump fosse bom, não começava com T de Temer.

Queridos amigos,

Sim, Donald Trump venceu as eleições e isso não é uma tristeza para o mundo Au Pair (ou seja lá o imigrante que estiver aqui), mas sim uma tristeza para o mundo todo.

"Americano não é burro. Americano é conservador, fascista e consciente disso.

Eleitor de Bolsonaro não é burro. É conservador, fascista e consciente disso.

Temos que parar de lidar com essa onda conservadora como se ela fosse ligada com a falta de informação, ela não é, eles sabem exatamente o que estão fazendo.

Os alemães não apoiaram Hitler na ingenuidade, eles sabiam e, principalmente, desejavam tudo o que aconteceu."

Com esse pensamento de um querido amigo meu, Henrique Baena, deixo aqui meus sentimentos a quem tem a democracia nas mãos, mas não sabe usá-la. Poderia fazer muitos outros comentários, mas não vou me focar nisso aqui, agora. Para verem mais xingamentos meus me adicionem no snap (janaboracini) ou no facebook, haha. E não esqueçam de checar meu instagram (@janaboracini) e meu canal no YouTube!

Críticas à parte, quero fazer esse post "extra" sobre o que fazer agora que o Trump foi eleito.

Sabe o que vocês vão fazer? Nada. Vão continuar com os planos de intercâmbio de vocês, vão aplicar para o visto J1 e vão vir para cá, e sabe porquê? Porque não se elimina um visto e um programa, como o Au Pair, da noite para o dia, mas, contudo, todavia, entretanto, quero abrir os olhos de vocês: o programa Au Pair nos Estados Unidos não é o único meio barato de viver uma experiência internacional! Nascemos cidadãos do mundo e podemos ir para onde bem quisermos, então nesse post vou listar algumas outras possibilidades baratas para vocês.

Possibilidade 1: Cruzeiro

SIM, SIM, SIM, TRABALHAR EM CRUZEIRO! Viajar por 8-10 meses pela Europa, América ou seja lá para onde for.

Você pode aplicar para trabalhar em um cruzeiro em alguma das várias empresas que querem isso. O ideal é você ter um nível de inglês pelo menos básico e, óbvio, vontade de dar a cara à tapa.

Em cruzeiro se trabalha bastante (às vezes mais de 12h por dia) e não se tem muito tempo para turistar, mas óbvio que não deixa de ser uma super experiência.

Conheço umas três pessoas próximas que trabalharam em cruzeiro, fora outras que eu não converso tanto mas que também o fizeram e não se arrependeram.

Você ganha bastante dinheiro (mais do que o Au Pair) e vivencia muito mais do que a rotina de uma família americana no seu pé. Claro que você vai ficar dentro de um navio convivendo com pessoas ricas que estão ali para relaxar, mas o ambiente de trabalho e o que você vive vai muito além disso.

Algumas empresas pagam cerca de US$1000 por mês para cargos baixos. Se o cargo for mais elevado, pode chegar à US$2500 (ou mais dependendo de quanta experiência você tem).

Aqui fica o link das companhias mais conhecidas:

Royal Caribbean 

Infinity Brazil 

MSC Cruzeiros

Possiblidade 2: AIESEC

A AIESEC propõe várias opções de intercâmbios sociais, visando empoderar pessoas e países ao redor do mundo (sim, ela atua em vários lugares, em vários continentes). Você pode trabalhar em comunidades da América Latina, Ásia, África, mundo Árabe e Leste Europa.

Os seus programas são mais baratos que muitos outros pelo fato de o objetivo não ser morar fora pelo luxo, mas sim pelo comprometimento. Algumas opções de trabalho são ensinar inglês para pessoas carentes e atuar em cidades que precisam de palestras sobre o potencial da mulher e do cidadão (mas claro que tem mais opção).

Você paga a sua passagem para o país e tem uma moradia (casa de host family ou república). Em alguns lugares você tem sua comida, em outros não. O valor do programa é cerca de R$1500.

Normalmente os trabalhos são voluntários, mas há também uma opção que você recebe um salário caso você tenha alguma graduação que te ajude no seu objetivo do programa.

O tempo de duração pode variar de 6 semanas a alguns meses, depende se você quer fazer mais ações ou não. Além disso, quanto mais ações você fizer, (ou seja, quanto mais você quiser ficar fora do seu país atuando em outros lugares), mais barata fica a taxa do programa.

Essa é uma grande opção para mim já que eu viso trabalhar em algo que me faça crescer como pessoa e, claro, que me faça ajudar pessoas a crescerem.

Além disso, você também pode receber um intercambista em casa e ser a host family dele!

Vale a pena conferir do site e procurar algum escritório ou sede perto de você: http://aiesec.org.br/

Possibilidade 3: Caregiver no Canadá

O Canadá tem um programa parecido com o Au Pair chamado Live in Caregiver (LIC), que é um programa do governo canadense no qual profissionais vão ao Canadá para trabalhar como cuidadores de crianças, idosos ou portadores de deficiência.

Nesse programa você também precisa comprovar experiência profissional remunerada e ter o Ensino Médio completo, como no Au Pair, e depois de 2 anos de trabalho você pode aplicar para residência permanente. E óbvio que você precisa ter um ótimo nível de inglês para trabalhar com isso.

Você também mora na casa que você é cuidador, como o Au Pair, e gastos com a moradia são por conta da host family.

Também é possível estudar durante o programa, igual fazemos aqui, mas os gastos são por sua conta, mas óbvio que o salário ganho é bem maior.

Há taxas para serem pagar para o programa e essa e outras informações estão no http://www.cic.gc.ca/english/work/caregiver/

Possibilidade 4: Au Pair na Europa

Catedral de Notre Dame

Não estive na França como Au Pair

Países como a França e Holanda também tem o programa Au Pair, mas não funcionam como o Au Pair dos Estados Unidos.

Na França, por exemplo, o foco principal é você cuidar de crianças e estudar francês. O salário é bem menor (cerca de 250€ por mês), mas você trabalha menos (30h semanais).

Os requisitos são semelhantes ao Au Pair americano, mas você pode se inscrever até ter 30 anos e você precisa saber francês básico.

Na Holanda o salário também é menor (de 300€ a 350€ por mês) e também trabalha 30h semanais. Além disso, o ideal é a Au Pair falar um pouco de holandês e também deve fazer um curso de línguas, e para isso recebe uma bolsa de 320€.

Nos dois programas as refeições e estádias também são por conta da família e o tempo de duração normalmente é de 12 meses, mas também há a opção de ficar menos.

Uma das diferenças também é o fato de que muitas Au Pairs da Europa procuram família por conta própria em sites como o www.aupair-world.com, então não há um auxílio tão grande quanto o Au Pair nos EUA, e muitas vezes é ela quem paga a própria passagem.

Vale a pena? Eu acho que vale, né nom? Mesmo com salários menores, a cultura é totalmente diferente da que estamos acostumados a ver e ambos os países são lindos e tem um leque de coisas a nos oferecer! Eu já estive na França e sim, gostaria de voltar.

Espero que essas dicas tenham ajudado vocês a pensarem um pouco mais fora da caixinha americana e brasileira.

O mundo é grande demais para ficarmos nos preocupando com um só lugar.

E galera, fiz uma página no face que vou usar para publicar todos meus novos posts e vídeos do meu canal. Não esqueçam de dar um like: facebook.com/alemdopassaporte

Abra suas asas e voe!