quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Capítulo 9: Runaway train (Illinois, Missouri, Arkansas, Texas e Louisiana)

Everybody on board!


Olá galera!! Eu sei que sumi por fucking um mês, mas guess what? I am baaaaack!! Com esse post e tudo. Também pretendo postar um vídeo no canal na sexta à noite!

Eu estava muito estressada e cheia de coisas para resolver: meus dois cursos (um de psicologia e outro sobre história de Nova Iorque) acabando e em época de prova, planejamento de viagem de fim de ano, extensão... agora tá tudo certo (ou quase tudo)! Voltei e agora vaaaaaaaaai.

Bom caríssimos, esse post vai retratar a melhor viagem que eu já fiz nos EUA: Illinois, Missouri, Arkansas, Texas e Louisiana. Cinco estados de uma vez, mas eu quero deixar claro que o que importa não é a quantidade de estado, e sim os destinos principais que eu queria muito visitar, não viajar por viajar. o foco era Chicago (IL), Austin e Dallas (TX) e New Orleans (LA).


A trip aconteceu no início de agosto, ou seja, já faz um tempinho e eu não lembro de todos os detalhes, mas vou tentar transcrever o quanto eu puder.
Ela durou nove dias e foi cansativa pra caramba, mas valeu a pena. Gastei cerca de US$ 800 nela toda.

Eu e minha amissíssima, Cami, quando nos conhecemos em NJ, dissemos que queríamos ir para Chicago, algum lugar do Texas, New Orleans, Denver, Atlanta e Nashville, mas mal sabíamos nós que, de fato, iriamos conseguir viajar juntas mesmo depois da criatura ter que se mudar para a Carolina do Norte (e inclusive irei visitá-la esse final de semana para passar o natal e o ano novo viajando again).


Como boas garotas que somos, resolvemos tirar uma semana de férias juntas, então emendamos dois finais de semanas e cinco dias de férias, o que nos deu nove dias para viajar.

Cada uma pegou um voo de sua respectiva cidade (eu em Filadélfia e ela em Raleigh) e fomos nos encontrar em Chicago, onde nos reunimos com a minha melhor amiga de infância, Prika, que mora lá.


Chegamos em Chicago sábado de manhã e ficamos até segunda a tarde. Fizemos o Museu de Arte de Chicago (US$ 29), o Millennium park, a Logan Fountain, andamos pelo Michigan river, comemos a famosa pizza do Giordano (hmmmm, e ela custa uns US$ 16) e a pipoca gourmet do Garrett durante o sábado, e fomos ao Navy Pier e ao Skydeck (US$ 22) no domingo. 




Não visitei a fábrica de brinquedos, com o monstro na porta, porque não quis andar lá "só" pr'aquilo. E eu fui ao mural escrito "Chicago", mas não achei nada de mais.

Uma dica: eu achei o Skydeck UMA BOSTA AÍ QUE RAIVA E QUE ESTRESSE AQUELA FILA INFERNAL E O POVO MAL EDUCADO, mas é um lugar que vale a pena ir por ser um dos prédios mais altos do mundo e dos Estados Unidos, porém há também o Chicago360 que é muito bonito e parece ser mais tranquilo para visitas. Se você tiver tempo, pode ir nos dois. O Chicago 360 tem um restaurante em um dos últimos andares, então teoricamente você não precisar pagar a mais para ir ao topo.


Fomos ao terminal de trem de Chicago na segunda a tarde e esse seria o momento mais interessante da viagem: cruzaríamos Illinois até o Texas, passando por quatro estados dentro de um vagão, em um trem da companhia Amtrak que tem cozinha, banheiro (sem chuveiro, claro), lounge para você apreciar a vista e cantina para snacks. O preço foi US$ 130 e a viagem durou 36 horas
Tô aqui falando mas uma vez que eu e minha amiga QUISEMOS pegar esse trem pela experiência e o método old school, mas caso você não queira, é fácil achar passagem de avião de Chicago à Austin quase no mesmo valor.

Durante o percurso o maquinista explicou a história de Illinois, a Land of Lincoln, em cada town que passamos, e também deu vários detalhes relevantes sobre as outras cidades dos outros estados.


Você pode descer o trem? Não! Tem paradas? Um monte. Há algumas paradas mais longas, e por mais longas eu digo que são de uns 20 minutos, e elas servem para você esticar a perna, fumar (se for fumante) e sair do ambiente do trem.

Chegando em Missouri, o maquinista continuou explicando algumas coisas sobre os lugares e tivemos uma dessas paradas em Saint Louis (capital do estado). Saímos e respiramos. Tiramos algumas fotos na estação e, por mais e não pudéssemos andar pela cidade, conseguimos ver alguns pontos principais dela, como o Gateway Arch.


Ok, voltamos ao trem e um pouco depois chegamos no estado de Arkansas. Estava escurecendo então não deu para observar muita coisa da janela, mas notamos que o estado é bem matagal (hihihi) e diferente de muitos outros. A parada longa dessa vez foi em Little Rock (também capital), mas não descemos porque era madrugada.


Dormimos e quando acordamos, VOOOOOOOILAAAAÀ! Estávamos no Texas (que emoção!!!!!!!!)!!!! Mais uma vez o querido maquinista explicou muitas coisas sobre o maior estado dos EUA e, uma das coisas mais interessantes que eu achei, foi o que ele falou sobre as plantações e fábricas de café e alguns aspectos da política, como a do ex-presidente Bush (para quem não sabe, o ex-presidente foi governador do estado do Texas). Mas o ápice, o clímax, o momento PICA DAS GALÁXIAS foi que passamos pela casa do filme O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA E POR ESSA EU NÃO ESPERAVA PUTA QUE ME PARIU!!!! 

Sim!!!!! O caminho o trem coincide com o fim do mundo de onde fica a casa, e nós não sabíamos disso, e quando o maquinista falou "if you look to your right you will see the Chain Saw Massacre house, movie from..." eu surtei!!! Óbvio que não tirei muitas fotos e elas não ficaram tão boas, mas tá aí pra vocês verem.


Tá, chega de trem.... agora vamos falar que finalmente, depois de 36h, chegamos à Austin.


Austin, minha cidade preferida até agora. Cheia de música, cultura e gente simpática. Capital dos Texas com comida mexicana e muito churrasco (uma tristeza para uma vegetariana como eu).

O que visitamos foi o capitólio (pois queríamos ver a fotinha do Bush governador lá dentro), a Sixth avenue, que fica e downtown e tem um mooooonte de bar (nosso hostel ficava no centro, em uma travessa da avenida, o nome era Firehorse, super recomendo!), a HOPE Outdoor Gallery (um conjunto de paredes cheias de graffiti), o Wax Monster Museum, um museu de cera de filmes com os monstros dos filmes clássico (US$ 9), o Jardim Botânico (US$ 3) e a Barton Springs Pool (S$ 8), piscina natural que não é tão bonita quanto às outras e fica em frente ao Jardim Botânico. Digo... bonita até que é, mas ela é bem artificial pois não tem limite de visitas por dia, inclusive ela fica fechada para limpeza todas as quinta feiras por conta do número de visitantes semanal.


Boooooooooooooo, Bush!



Eu e minha amiga não conseguimos ir para dois lugares foda: a Jacob's Well e a Hamilton Pool. Não fomos porque não tínhamos carro alugado e essas piscinas naturais ficam a cerca de 1h20 de Austin, mas se você tiver dinheiro e tiver tempo, alugue um carro e vá!! Ademais, você precisa comprar seu ingresso antes quando você vai no auge do verão (na verdade, se eu não me engano, elas ficam abertas só no verão) pois a demanda de visitantes é enorme e, diferente da Barton Springs, eles controlam o tanto de pessoas para não virar zona.

Por fim, o que vale super a pena mencionar: o por do sol na Congress Bridge, batizada por Bat Bridge. Nessa ponte mora a maior colônia de morcegos da América do Norte! Toda noite no por do sol eles saem destino à escuridão. É fantástico. Um dos momentos mais emocionantes da minha estada nos EUA que me fez pensar muito como a natureza é perfeita e agradecer por estar ali naquele momento. 
Tem um vídeo da cena no meu instagram, deêm uma olhada, aqui está o link.


Após dois dias e meio em Austin, pegamos um Megabus e fomos para Dallas. Na verdade nós estávamos em duvida sobre ir ou para Dallas ou para Houston, então vimos que a passagem de avião de Dallas para New Orleans era muito mais barata, por isso fomos pra lá.

A cidade em si é uma graça. Eu gostei muito do DallasFarmer's Market (adoro esses lugares gastronômicos) e o passeio gratuito que é possível fazer pegando um trolley no centro da cidade. O trolley passa por vários lugares interessantes e você pode descer em qualquer parada.



Eu e Cami passamos só um dia lá, então não deu para fazer muita coisa e choveu bastante. Para fugirmos da chuva e vermos algo diferente, visitamos o aquário de Dallas (US$ 21). Achei ele bem legal, mas um pouco bizarro. Não tem só sea animals, mas também algumas espécies de pássaros.


Outro lugar que não fomos mas acho que vale a pena ir é o observatório de Dallas (US$ 16). Ele é bem bonito por fora e por dentro e não é tão alto, então você fica na altura dos outros prédios, ou seja, uma percepção bem diferente do que vemos em observatórios de selvas de pedras que normalmente ficamos acima de tudo.

Tá bom... saindo do Texas e indo para Louisiana. Pegamos um atraso de voo que durou 3h porque estava tendo tempestade em New Orleans e muitos lugares ao redor de lá estavam alagadas (sim, Louisiana tem muito problema com tornados e enchentes, uma pena).

"Ai... que saco esse atraso amiga"
 Depois de muito sofrimento, entramos no avião (e estava uma farofada do caramba com todo mundo estressado e comemorando que iríamos partir - gente bêbada, comendo, criança chorando, aeromoça estressada, comandante descolado...) e voamos.

New Orleans! Chegamos em forma de furacão, querida!!!!!!!!


Passamos nosso último final de semana lá. Uma cidade muito fofa e charmosa. Linda, porém perigosa (tome cuidado se você), mas cheia de história pra contar.
A colonização francesa é muito forte e um lugar que você não pode deixar de ir é o Café du Monde. Lá eles servem a beignet (foto abaixo), uma espécie de croissant muito gostoso e levinho. Além disso, o café é fantástico. Não é tão barato por ser tradicional, mas vale a pena. E eles só aceitam cash!! Portanto não esqueçam de ter dinheiro vivo.


Em Nova Orleans também temos parte do rio Mississipi, o maior rio dos EUA. Ele não é tão bonito na parte da cidade, mas óbvio que andar à beira dele é um must do!!


Fomos ao Museu da Segunda Guerra Mundial. Um museu enorme que conta a história completa da guerra, mas com um clima bem pesado. Pagamos US$ 16.50 na entrada de estudante. Por mais que eu goste de história, não gostei muito do museu porque, como sempre, Estados Unidos seja louvado vencemos a guerra e adoramos nos meter em confusão, e eu não gosto de todo esse tralalá de patriotismo deles, portanto não voltaria.

O meio principal de locomoção de NoLa é o bondinho. Uma gracinha! Ele é bem barato e você pode comprar o passe diário por 3h. Ele te leva para vários lugares importantes, como o museu que falei acima e downtown, e claro, a Bourbon street.


A Bourbon street NUNCA PARA! Não importa quando você for, uma coisa é certa: sempre vai ter um festival lá. Quando fomos teve a Red Dress Run, então todo mundo estava vestindo um vestido vermelho (menos eu e a fofolete da Cami).


Ah, como todo bom brasileiro, há algo que vocês vão gostar desse lugar: você pode beber álcool na rua! Siiiiim! Um grande carnavalzão!

Também fomos em um dos cemitérios mais antigos da cidade, o Lafayette. Eu sei que é estranho, mas é um dos pontos turísticos de lá e há um tour e cemitérios vendido na cidade e tal. Interessantíssimo pros góticos ou adoradores da morte (haha).


Ficamos em um hostel massa, o Auberge NoLa. Pagamos mais ou menos US$ 35 (mesmo valor que em Austin) na estadia e a galera que trabalha lá é super simpática. Eles organizam várias coisas legais para os visitantes e na nossa noite saímos para uma balada na Bourbon street com a galera toda. Tinha uma australiana super falante, um britânico chato pra porra que só bebia cerveja ruim, um outro britânico carente que queria conversar toda a hora, um coreano que fingia que não falava nada de inglês mas ficava só na espreita ouvindo nossas conversas... enfim, impressionante a quantidade de cultura e gente legal em um só lugar. 
O povo ficou triloco na rua e geral se perdeu de todo mundo, mas sobrevivemos e nos reencontramos no hostel. Viva!

Enfim, depois de tudo isso, eu e a Cami almoçamos comidas típicas da cidade (a cidade tem muitos frutos do mar, então eu não pude comer tudo, mas a Cami se esbaldou e engordou 5kg), como  o Cajun, um tipo de camarãozinho deliiiiiiiiicioso e o Jambalaya, que é um tipo de sopa cremosa com uma espécie de linguiça (ou algo do gênero, e o cheiro é ótimo - o gosto também deve ser). Não deixem de comer a comida local! É apetitoso mesmo.

Cajun (em cima) + Jambalaya vegetariano


Outro lugar que vocês não podem deixar de ir é o French Market. É tipo um mercadão com muitos souvenirs e comidas. O crepe acima eu achei lá, hmmmmm.

Domingão voltamos para casa e lá se foi a viagem mais foda que eu fiz nos States, pessoal.

Almoço no trem
Conclusões:
1. Vale a pena tirar nove dias para fazer uma viagem que passa por vários lugares? Sim! Mas lembre-se que o principal é você fazer o que quer. Eu e a Cami queríamos visitar todos esses lugares e por isso otimizamos nosso tempo. Além do mais, você precisa ser organizado senão não vai conseguir fazer tudo .

2. Não me arrependo de ter pego o trem de 36h porque foi foda conhecer tudo o que conheci e as pessoas que conversei na viagem.

3. Faria de novo? Sim. Mas não nos EUA (acho).


Espero do fundo da minh'alma que isso incentive vocês a se aventurarem! Fica aqui registrada a minha experiência e, qualquer coisa, deixem um comentário abaixo ou me chamem por direct no instagram! instragram.com/janaboracini


Beijocas no core e não esqueçam de curtir a página do blog e do canal no face!

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Capítulo 8: England in the US (Vermont, New Hampshire e Maine)

Olá galera! 
Mount Washington - NH
Primeiramente, peço perdão por não atualizar meu canal há algumas semanas, mas realmente meu tempo tá curto e gravar e editar vídeo leva o tempo que não ando tendo, haha.

Segundamente, quero lembrar que as fotos das minhas viagens são postadas no meu instagram e no meu snap (janaboracini) antes de eu colocar aqui o roteiro, me sigam lá! 

E terceiramente, eu só faço tudo isso de viagem com meu pequeno salário graças ao meu cartão discover. Quem quiser convite, fale comigo! Sei como preencher o formulário e posso ajudar vocês. :) 

Agora vamos lá!

No thanksgiving fiz uma viagem para conhecer o resto da parte da New England que eu ainda não tinha visitado: Vermont, Maine e New Hampshire. Anteriormente eu já tinha ido para Massachussets, Rhode Island e Connecticut (e nessa viagem passei em CT de novo), mas vou falar disso só mais para frente.

Pois bem, resolvi escrever essa viagem agora porque a fiz no fim do outono/começo de inverno e acho útil compartilha-lá já que é a estação que estamos agora. 

Na nossa viagem teve neve, chuva e sol, e mesmo assim foi o máximo! Eu e minhas amigas (Maira, Thais e Mica) alugamos um carro em Cherry Hill, NJ (estado onde moramos), e então subimos sentido Vermont. De onde alugamos o carro até Burlington (cidade destino de VT) foram cerca de 7h. Paramos no meio do caminho em uma town de New York para abastecermos e comermos. 

Em Burlington fomos para poucos lugares porque estava muito frio e era feriado, então tudo estava fechado (snif snif), mas passamos a maior parte do tempo na Church Street Market Place, que é uma graça! Também tem o Lake Champlain e um museu aberto chamado Shelburne. Só para ressaltar, Burlington é conhecida por cervejas também por ser uma cidade universitária, então vale a pena experimentar alguma da região em um pub! 


Church Street Market Place
De lá fomos para Stowe, uma cidadezinha turística maravilhosa. Dormimos na casa da minha miga, Giuliana, e curtimos à noite em um pub local. A cidade é uma graça e cheia de montanhazinhas. Muita gente vai para essa região esquiar. 
Estava nevando a noite e foi um cagaço dirigir na neve (foi a primeira vez que eu dirigi enquanto nevava), mas todo mundo sobreviveu. 

Lucy se refrescando
No dia seguinte de manhã (sexta) fomos para New Hampshire. O destino era as White Mountains e região. 

Primeiramente, fomos para uma cidade chamada Woodstock (não, não é o Woodstock que vocês então pensando, esse Woodstock fica um pouco longe, e, além do mais, os americanos não tem criatividade pra nome de cidade e em todo estado tem cidade com nome repetido). Lá compramos nossos souvenirs (cartão postal, imã, copinhos e afins) e andamos um pouco na neve (como todo bom turista). 

A cidade fica do lado da montanha, então você consegue ver vários resorts de esqui no caminho e paisagens lindas. 

De lá seguimos para o Mount Washington, uma das montanhas mais altas dos EUA! Não fomos até o topo porque tava muito frio, nublado e nebuloso e o por do sol viria cedo, então ficamos com medo de ficarmos presas lá junto com o abominável homem das neves.


As duas fotos foram tiradas no Mount Washington
 Dormimos em um inn fofíssimo (Franconia Notch Inn) em Lincoln, outra cidade no pé da montanha, e acordamos com essa paisagem linda! De lá fomos tomar café da manhã e então seguimos para Portland, no Maine.


Algo que não esperávamos e nos surpreendeu: no caminho para o Maine passamos pelo White Mountains Park, em um ponto que não tínhamos ido no dia anterior, e o mais sensacional é que não é necessário pagar para entrar com o carro lá, e as paisagens que vimos foram fabulosas! Não paramos para ficar tirando foto em todo lugar, mas por essas fotos vocês vão entender o que quero dizer por "fabulosas".


White Mountains
Pois bem, chegando em Portland seguimos para os seguintes lugares (foi praticamente um tour de faróis) Cape Elizabeth, Fort Williams e Casco Bay, Exchange Street e outros lugares em downtown.


Fort Williams
Cape Elizabeth
A noite seguimos para o inn e resolvemos sair para alguma festa no centro da cidade, então nos arrumamos, chamamos um uber e fomos, e, para nossa felicidade, achamos um lugar que tinha cerveja por US$0.99 em uma travessa da Exchange Street (e a cerveja da promoção era a Miller Light)!!!!!!! Foi bem divertido. Ouvi umas histórias bizarras de um povo, inclusive de um cara que foi para a guerra do Afeganistão e ficou me contando o que viu, e um outro homem que passou mal na festa e eu fui inventar de ajudá-lo e fiquei ouvindo a história de ex-alcoólatra dele (parece engraçado, mas na hora foi bem tenso). Quando tava todo mundo 13 fomos embora pro inn e eu e minhas amigas tivemos umas brigas de bêbado, mas depois tudo ficou bem e nos demos o dedinho para fazermos as pazes. ❤ 

Óbvio que acordamos mais pra lá do que pra cá no domingo, mas com muita força tomamos nosso café da manhã e seguimos para Hartford, em Connecticut, para relaxarmos no meio do caminho de volta à New Jersey. 

Próximo ao Capitólio (Capitol avenue)
Foram umas 4h até chegarmos em Hartford e lá ficamos por downtown. Visitamos brevemente o capitólio e as praças ao redor, e, como estávamos com frio (pra variar) e queríamos algo barato, comemos no Panera Bread. 

Capitólio ao fundo + cores do outono
Depois de alimentadas e descansadas seguimos para nossa terrinha felizes e renovadas.

Foi uma das viagens que eu mais descansei, na real. Acredito que pelo fato de o sol se pôr as 16:30 e você ser "obrigado" a fazer coisas mais lights depois desse horário, diferente de quando viajei no verão, que o sol de punha 20:30 e eu e minhas amigas ficávamos macacando até esse horário. 

Algo muito importante: GASTOS.

Pedágio: cerca de US$ 30. DICA: cada uma deu US$ 10 para pedágio e o restante dividimos entre nós.
Gasolina: cerca de US$ 80. Enchemos o tanque quatro vezes e pegamos um carro na categoria INTERMEDIATE, o qual roda melhor em estradas e longas viagens.
Hotel: cerca de US$ 150 (pegamos motels/inns de beira de estrada com double bed - duas camas de casal - então quatro pessoas dormiram facilmente em cada cama) DICA: eu reservo quarto para duas pessoas porque é mais barato, então eu e outra amiga vamos fazer o check in, entramos no quarto, e depois de um tempo as outras vão nos encontrar. Sempre cabe quarto pessoas, mas tenha certeza que você está reservando um quarto com duas camas grandes!
Carro: US$ 296, sem taxa de menor de 25, com seguro e sem limite de milhas. Alugamos pela Enterprise
Esses gastos foram divididos por 4 pessoas.

De comida eu gastei cerca de US$ 50 nos quatro dias. Minhas amigas também gastaram mais ou menos isso. 

Eu super recomendo esse roteiro ou pelo menos algo parecido. Considero essa parte dos EUA extremamente linda e receptiva. A arquitetura é fantástica e a história também. Em Portland tem até um pedaço do muro de Berlim (fica em downtown)! Além do mais as pessoas são bem progressistas.


Espero ter ajudado vocês e que tenham gostado! Agora completo 24 estados visitados e vamo que vamo, né.

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OBS: agradecimentos especiais às minhas companheiras de viagem que tiraram várias fotos que estão aqui s2 (@guimaraes.mah, @thaaistella, @heymicaaa

Até breve!


Live well, laugh often, love much.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Capítulo 7: Virginias

VIRGINIA E WEST VIRGINIA ROAD TRIP FOR A WEEKEND

Shenandoah National Park, pico mais alto
Olá, migos! 

Sei que andei sumida nos últimos dias, mas a vida não para, não é? Estava planejando minha viagem de thanksgiving, natal e ano novo, e além disso fazendo meus dois cursos aqui nos EUA, então meu tempo ficou super escasso, mas hoje aqui estou!

Não se esqueçam de se inscreverem no meu canal para ver mais informações sobre as trips e de curtirem a página do blog no facebook para saberem as atualizações. Além disso, não esqueçam que vocês podem me chamar no instagram por direct para tirar qualquer dúvida!

Lembrando que eu só consegui fazer tudo isso de viagem porque fiz o cartão Discover, que me deu crédito de US$ 1000, o que facilitou muito minha vida! Quem quiser convite ou saber como ele funciona, fale comigo. :D

Parque no fall (não fui nessa época, foto por @heymicaaa)
Vou falar de uma das minhas road trips (mais ou menos) recente (aconteceu em setembro). Resolvi não falar agora da minha viagem de trem de Chicago à Austin + New Orleans porque não haveria tempo para escrever tudo, mas queria postar algo, então decidi falar sobre esse roteiro que minha querida amiga Giovana fez um resumo há algum tempo e eu o adaptei para cá. :)

Enfim, essa road trip foi fantástica! Virginia e West Virginia são demais em termos de natureza. Quando fiz essa viagem o outono estava começando, mas uma amiga minha, a Mica, a fez nesse último final de semana e a paisagem já mudou completamente! O legal é ir no outono para ver as folhas coloridas, mas o ruim de ir nessa época (novembro) é que o pôr-do-sol é às 16h30, então não dá para aproveitar tanto quanto quando eu fui, que escurecia só por volta das 19h, mas anyways ,vale a pena!

Então vamos começar. 


Ju, Gi, Jé, Meri e eu s2

Nosso destino era ir para o sul relacionado com onde estávamos (New Jersey e Pensilvânia), então decidimos que todas dormiriam na casa da minha amiga na Pensilvânia, em uma town chamada Chadds Ford, de sexta para sábado.

Sábado de manhã paramos para tomar café da manhã no Mc Donald's (eca) e levamos cerca de 4 horas para chegarmos na Virginia, saindo do sudeste da Pensilvânia. 

Nosso primeiro destino da viagem foi o Shenandoah National Park, e subimos a Skyline Drive, que é uma road de 105 milhas que atravessa o parque inteiro. O legal é parar nos pontos de vista pra olhar a paisagem, comer e fazer hiking.

Quando entramos no parque eu e minhas amigas fomos nos pontos que queríamos para apreciar a paisagem e fotografar, mas pesquisem o mapa do parque antes de ir para economizar tempo e saber o que fazer.

Paramos em um local e perguntamos uma trilha legal com cachoeiras. O parque é dividido e o mapa sinaliza os nomes, então resolvemos ir para a trilha da Dark Hallow Falls, que fica na parte Big Meadows do parque. Essa trilha tem pouco mais de 4 milhas e é de nível difícil.

Como a trilha era muito longa e queríamos sair do parque no pôr-do-sol (que na época era umas 18h30 - 19h), fizemos a trilha até a Rose River Falls e um pouquinho além, o que deu em torno de 3.2 milhas de round trip. 


Rose river no começo do outono (ainda quase verão)

Rose river no meio (indo para o fim) do outono
Durante a trilha, minhas amigas até entraram nas cachoeiras e nos lagos (eu só me molhei um pouquinho porque não queria nadar tanto, haha) e vimos até um bebê urso!


Hello, little bear!
Restaurante no parque
Enquanto estávamos nas montanhas do Shenandoah, resolvemos parar para comer um restaurante lá. O restaurante em si era um tanto fino e as comidas não eram tão baratas, mas a experiência foi boa e serviu para relaxarmos um pouco. Lembro que paguei cerca de US$ 6 em uma sopa de cogumelo (e estava deliciosa!).

Saímos do parque por volta das 20h e decidimos comer no Taco Bell, que era barato e perto do nosso motel.

Passamos a noite em um motel aproximadamente 40 minutos do parque que fomos e que também era mais próximo do nosso destino de domingo.

Domingo seguimos para town chamada Luray, na Virginia, para ir à Luray Caverns. Chegamos cedo (por volta das 10h) e nao enfrentamos quase nada de fila (chegue cedo, pois quanto mais tarde, maior a fila de entrada!). Você só pode comprar tour da caverna e ele dura cerca de 2h (isso significa que você não pode entrar e sair a hora que quiser de lá), mas vale a pena pois o guia explica tudo do lugar e é fantástico saber que as rochas da caverna tem milhares de anos (mesmo) e como se formaram. 



Rochas refletidas na água da caverna. Efeito magnífico!
Depois seguimos para o Harpers Ferry National Park, que fica em West Virginia e faz divisa com os estados de Maryland e Virginia. É 1h25 de onde estávamos. Ao chegar no parque, você pode pegar um shuttle gratuito que leva até a Lower Town em 7 minutos.


Parque no começo do outono

Parque no fim do outono. Mesmo lugar da foto acima. (foto por @heymicaaa)
Vista da town dentro do parque
Se você tiver tempo, pode fazer a Maryland Heights Trail, sentido Overlook Cliff, que leva cerca de 2h ida e volta, e lá de cima você pode ver a town e os três estados. Eu não fiz a trilha porque queria explorar mais da cidade por ela tem muitos resquícios e pontos históricos da Guerra Civil.

Minhas dicas principais são: se programe antes, estipule horários de entrada e saída de lugares, leve snacks para não ter que ficar parando para comer e sejam básicos nas roupas!! Levem só uma mochila com o essencial. Em uma road trip não há tempo para glamour (pelo menos não para tanto glamour, haha).

Nossos gastos foram:
- Gasolina: US$ 64,71
- Pedágios: US$ 17,00
- Hotel: US$ 55,00 (Cool Harbor Motel, Virginia)
- Parque I: US$ 20,00 por carro
- Parque II: US$ 10,00 por carro

Não alugamos carro, fomos com o carro de uma das minhas amigas, mas um aluguel de carro fica cerca de US$300,00 (depende da companhia e das taxas a serem pagar - menor de idade, seguro, milhagem, etc).

Valor total viagem: US$ 166,71
Valor para cada: US$ 33,34

Ademais, cada uma teve seus gastos a mais com comida e com a caverna, que foi US$ 26,00 para cada (carinho, mas vale a pena).


Rio lindo no Harpers Ferry
Espero que tenham gostado e ajudado vocês. Qualquer dúvida, já sabem! Podem falar comigo.