West coast is the best coast
E aí galera! Como vocês tão?
Tô aqui fazendo mais um post para contar o restante das minhas últimas férias a qual eu fui para Oregon, Seattle e Alasca, e com isso completei 35 estados visitados nos EUA.
Não, não foi fácil fazer tudo isso em apenas um ano e meio sendo Au Pair no país e ganhando apenas US$ 195,75 por semana, mas com esforço e com o foco de conhecer novos lugares, tudo fica mais fácil, mas agora eu pretendo não viajar para outros estados e apenas explorar a Califórnia, talvez voltar para o Alasca e ir para o Havaí, mas isso é papo para outro post. :-)
Como já citei, antes de ir para o Alasca eu resolvi também ir para Portland e Seattle.
Sorvete + Monte Rainier ao fundo |
Eu tive muita dúvida de como faria isso já que teria que pensar em dois finais de semana para fazer essas cidades, foi aí que decidi viajar para elas na semana que eu teria off, antes de ir para o Alasca.
Valeu a pena fazer os dois destinos juntos. Como eu e a Mari estávamos apenas na companhia uma da outra, foi muito fácil fazer tudo o que a gente queria - e até fizemos mais do que imaginamos!
Se você tiver a chance de fazer ambas em um feriado, eu recomendo, o único "arrependimento" que tive foi não ter tido mais tempo no Alasca, mas isso foi um pensamento particular, mas de qualquer modo super valorizo minha viagem já que aproveitei ao máximo e do melhor jeito minha estadia em Portland e Seattle.
Multnomah Falls |
Eu reservei quase tudo pelo meu cartão de crédito Discover, o qual é meu braço direito nessa vida de viajante. Se você quiser convite para aplica-lo e saber como fazer isso, fala comigo pelo meu Instagram! (@janaboracini)
E falando em Instagram, queria lembrar que fiz uma conta apenas com fotos e dicas de viagens. Não esqueçam de me seguir. 🙂 (@alemdopassaporte)
E também não esqueçam de curtir minha pagina do blog no facebook (facebook.com/alemdopassaporte) e de se inscreverem no meu canal do YouTube (youtube.com/alemdopassaporte) para ficar sabendo as novidades e mais roteiros.
Agora voltando a falar da minha trip...
Peguei um avião de San Francisco até Portland. Para mim a passagem foi bem barata (cerca de US$ 69), mas a estadia na cidade foi a mais cara do nosso percurso. Ficamos no HI Hostel e ele custou US$ 37 a noite + taxas - Oregon não tem taxa, mas o hostel tinha taxa de limpeza e sei lá mais algumas outras coisas. O hostel era super bom, mesmo sendo caro. Não tenho nada para reclamar. O café da manhã era ótimo, o pessoal que trabalha lá era super prestativo, tudo era limpo e organizado.
Portland é uma cidade peculiar. Ela é super calma, mas tem seus pontos mais interessantes.
Eu gostei muito das pontes da cidade. Todas são muito antigas e dão um clima rústico ao lugar. O pessoal é meio weird. Achei que ela tem muito homeless, mas a impressão que eu tive é que alguns são homeless por opção.
Ficamos lá sábado e domingo. No sábado andamos pela cidade toda. Fizemos tudo a pé, sim. Como já mencionei antes, o fato de eu estar apenas com uma amiga comigo fez com que o tempo fosse muito bem usado.
Nossos principais pontos foram o Lan Su Chinese Garden (US$ 10), que é um dos jardins mais semelhante aos jardins chineses da China, o Waterfront Park, o Saturday Market, a Courthouse, a Powells Bookstore (acho que vou a livraria maior que eu já entrei), o Japanese Garden (fomos na parte das rosas, que é de graça), e a Pittock Mansion (e de lá você tem uma visão linda da cidade, mas quando estávamos lá o tempo tava bem nublado, então não conseguimos ver nenhum dos montes, mas quando o tempo está aberto uma das vistas principais é o Monte Hood).
Lan Su |
Pittock Mansion |
Japanese Garden |
Fomos aos dois últimos pontos de carro com nossa amiga Thaís (mas dá pra fazer eles de ônibus). Realmente, o dia rendeu bastante! Até visitamos o menor jardim do mundo (sim, está no Guiness book, haha), o Mills End Park (na verdade ele não é nada demais, é só um arbustinho com umas fadinhas, mas achei fofo e nos rendeu boas risadas).
A noite fomos a uma tacaria chamada Cha-Cha-Cha e eu tomei uma cerveja da região (como sempre). Queríamos ir para um pub, mas a gente tava com tanta cara de acabada que não tivemos coragem, mas todo mundo diz que a noite local é beeeem legal! E nós conseguimos sentir isso!
No nosso segundo dia fomos para o Aerial Tram e para a Portlandia - andando. Na verdade a gente já não tinha muito mais o que fazer, mas mesmo assim fomos bater perna, claro.
Portlandia, a estátua que protege a cidade |
O Aerial Tram é meio distante, mas conseguimos chegar lá sem maiores complicações. Fomos caminhando pelo Waterfront Park e foi bem legal.
Lá de cima você consegue ver tudo! Portanto, se você quiser ter uma vista ampla da paisagem, vá! Ele custou US$ 4.70 round trip.
Ah! E se você tiver a chance e gostar de donuts, vá ao Voodoo Doughnut. Eu fui nele em Austin, mas a loja é originalmente de Portland e os donuts são bem gostosos.
À tarde nossa amiga Thaís nos encontrou novamente e partimos para a Multnomah Falls. Lá foi onde o filme A Cabana foi gravado. Toda a paisagem é de tirar o fôlego. Fizemos uma hike de cerca de 40 min - 1 hora até o topo da cachoeira. Também fomos a outro lugar ali perto chamado Cascade Locks, onde também tem uma trilha pelo rio, mas não a fizemos porque o clima não tava super quente e não tínhamos outra troca de roupa conosco.
Passamos a tarde lá e então descansamos à noite para partimos de manhã para Seattle e ficarmos segunda e terça.
Nosso meio de transporte foi o trem Amtrak, o qual eu já havia pego na minha ida de Chicago (Illinois) à Austin (Texas) e você pode ver mais detalhe desse percurso no post que eu fiz nesse link aqui.
O trem que pegamos não era tão grande quanto o que eu peguei há um ano, afinal, dessa vez a viagem durava só 4h. O valor foi US$ 24.
A vista do trem foi deslumbrante! Na região de Oregon passamos por muita vegetação, então não tinha muita coisa diferente, mas ao chegarmos mais perto da divisa com Washington tudo ficou lindo demais!
Esses velhinhos foram praticamente meus modelos, rs |
Ao chegarmos na tão esperada Seattle, minha grande amiga Giovana, que eu já tinha viajado junto antes na east coast (para ver o post da nossa viagem de New Jersey à Massachusetts, parando também em Connecticut e Rhode Island, clique aqui, e para ver nossa viagem pela Virgínia e West Virginia clique aqui), foi buscar a gente na estação de trem, assim pudemos nos rever após um ano e matarmos a saudade.
Fomos ao Pier 55, ao Pike Market e ao primeiro Starbucks. Tiramos várias fotos com a Seattle Great Wheel e andamos pelo market que tem várias lojas de comidas locais e crafts. Muito bom!
Achei as coisas bem próximas uma da outra e foi fácil se locomover.
Quando a Gi teve que ir embora, eu e a Mari fomos para nosso Hostel, que eu inclusive super recomendo! Ficamos no Seattle City Hostel, na 2nd avenue, uma localização perfeita! Entre o Pike Market e o Space Needle, e também bem próximo de downtown. Super bem organizado e enorme! Fomos bem atendidas e nossa estadia foi US$ 33/noite.
Em um dia fizemos muita coisa andando: voltamos ao Pike Market, entramos em várias lojas (inclusive lojas de vinil, afinal, Seattle é conhecida por ser o berço de várias bandas iradas, como Pearl Jam e Nirvana), fomos à Gum Wall (bem próxima do Market), entramos no primeiro Starbucks, tomamos um sorvete nas redondezas, caminhamos pela baía até o Sculpture Park, descansamos por lá e depois seguimos para o Kerry Park para finalizar o dia vendo o por do sol.
DICA: se você quiser ir ao Starbucks, vá um pouco antes de ele fechar, por volta das 19:30, pois esse horário a fila é bem pequena. Se você for durante a tarde ou manhã ficará pelo menos 20 minutos esperando.
Lembro que demos cerca de 30 mil passos nesse dia!
À noite encontramos outra amiga nossa, a Monique, e tomamos uma cerveja num bar super underground (adoooro) na 2nd avenue, muito próximo do nosso Hostel.
Nosso plano para o dia seguinte era subir o Space Needle, e a dica preciosa que eu dou a vocês é para irem de manhã, antes das 10h, pois os ingressos são US$ 10 mais baratos! O valor de manhã é US$ 19, e à tarde é US$ 29.
Foto que o Space Needle te dá na sua visita, e é GRATUITA |
O que eu achei? Não é muito diferente dos outros observatórios que já fui. Pra ser bem sincera não o achei muito interessante. O que mais me agradou é que lá de cima dava pra ver melhor as montanhas e montes, coisa que eu não tinha visto em nenhum dos outros observatórios que já tinha ido. E a arquitetura dele por fora é bem bonita. Não me arrependi de ter subido, mas não acho que seja um must do.
Depois do Space Needle pegamos um ônibus (pois era impossível ir andando) e fomos para o Fremont District ver o Fremont Troll.
"Saiam da minha foto, crianças!" |
A rota do ônibus foi bem fácil e barata. Gastamos US$ 2.50, apenas. Depois de vermos o troll andamos pela região e decidimos seguir para o Gas Works Park que eu gostei MUITO!!!! Foi uma das melhores vistas da cidade, na minha opinião, e o parque tem um clima meio rústico pelos canos de gás nele. Acho que esse é um local que vocês deveriam ir.
De lá pedimos um Uber e seguimos para a região Capitol Hill almoçar. O bairro é LGBT e tem vários cafés, restaurantes e bares. Muito alternativo e aberto a todas as pessoas.
Esse foi um dos últimos lugares que visitamos pois resolvemos passar a noite descansando para, assim, acordarmos cedo e pegarmos um voo às 6:00 (sofrido!) para Anchorage.
Nossa noite foi pela região do Hostel, que eu repito, era muito boa! Um quarteirão depois de onde estávamos se encontra a Seattle Greeting Wall (clichê de quase todas as cidades americanas) e o bar The Crocodile, onde grandes artistas, como o Nirvana, REM e Yoko Ono tocaram.
Fomos ao bar e o clima é super punk rock. Me senti na minha pré adolescência quando ia em shows de hardcore em São Paulo. Não ficamos por lá porque ia ter um show à noite e teríamos que pagar para assistir, além disso, não nos sentimos punk o suficiente ao ponto de permanecermos com a galera usando maquiagem super forte, moicano, cabelo colorido e roupa punk, haha.
Entramos em mais alguns outros bares, tomamos mais cervejas do estado de Washington e nos despedimos dessa cidade deslumbrante.
DICA: pra quem curte música, o museu MoPOP parece ser demais. Eu não fui porque visitei o Rock and Roll Hall of Fame em Cleveland, Ohio (para ler o post sobre ele e assistir ao meu vlog, clique aqui e aqui) e achei que nada o superaria (e eu posso estar enganada, mas enfim), mas se você não foi e gosta de história da música e de várias bandas, eu recomendo. Os ingressos custam US$ 31 se comprados pela internet e US$ 33 comprados no próprio museu.
Ao todo nesse trecho da viagem gastei cerca de US$250 - US$ 300 (+ passagem para o Alasca, que custou cerca de US$ 100), mas os gastos maiores foram com estadias, principalmente em Portland. O restante foi com transporte, comida, souvenirs (amooooo) e atrações.
Espero ter contribuído para as ideias de trip de vocês! Qualquer coisa podem falar comigo pelos comentários, pelo Instagram do blog (@alemdopassaporte) ou pela página do facebook (/alemdopassaporte). 🙂
Valeu!!